A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) também vale para empresas que atuam no agronegócio ou em segmentos relacionados, como uma fazenda produtora de cana-de-açúcar e uma usina de açúcar e etanol.

Mas por que estamos destacando esse ponto? O motivo é simples. Muitas pensam erroneamente que a LGPD tem a ver apenas com a proteção de dados do consumidor final. Porém isso não é verdade. Empresas B2B – como fazendas produtoras e usinas – também devem estar atentas a exigências da lei.

Afinal, esses negócios também lidam com dados pessoais, como os dos seus funcionários, terceiros e outros públicos com os quais a empresa se relaciona. Entre eles, podemos citar: clientes, fornecedores e outros parceiros comerciais, como distribuidores e pessoal de logística.

Área de RH sempre presente

Lembre-se de que tanto uma fazenda produtora, quanto uma usina possui funcionários, armazena e manipula seus dados e de seus dependentes. A área de RH também existe no agronegócio.

O setor de recursos humanos, por exemplo, além de ser responsável pelos dados de funcionários, seus dependentes e terceiros, também recebe informações como as que chegam por meio de currículos e processos seletivos de candidatos que desejam trabalhar na empresa. Esse público, assim como os funcionários, gera dados que precisam estar protegidos e seguir as diretrizes impostas pela lei.

Outro exemplo vem dos contratos e contato da empresa com públicos externos, sejam órgãos reguladores, associações de classe, sindicatos ou públicos diversos que interagem por meio de SAC, formulários presentes no site e até mesmo redes sociais.

Essa troca de informações, armazenamento e uso de dados é agora regulamentada pela LGPD e precisa ser olhada e tratada da forma correta, evitando a não conformidade e possíveis sanções, além, é claro, da necessidade de manter os dados protegidos, evitando vazamentos e maiores impactos aos negócios.

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